Por: Luís Cláudio Cicci
Os desrespeitos, os abusos e os maus-tratos físicos e psicológicos durante a gestação ou no momento do parto são tema de um estudo recém-lançado pelo Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (Nupegre), da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (EMERJ), e instigam discussões sobre grave forma de violação dos direitos humanos das mulheres. A pesquisa foi apresentada na primeira quinzena deste mês, durante evento presencial e on-line que contou com a participação da magistrada coordenadora do Nupegre, a desembargadora Adriana Mello, e das duas professoras do núcleo que atuaram no estudo, Lívia Paiva e Isadora Sento-Sé.
“Trata-se de uma pesquisa densa, difícil, e eu diria que foi uma das mais complexas e doloridas de ser feita, tamanho é o sofrimento imposto às mulheres durante o parto, momento, aliás, que deveria ser de alegria e acolhimento, mas que, para elas, foi verdadeiro calvário, com violência, desrespeito e dor”, escreveu, na apresentação do trabalho, a desembargadora Adriana Mello. “A violência obstétrica é algo que atinge uma grande maioria das mulheres e poucas vezes se quebrou o tabu de discutir esse tema, principalmente no meio médico, onde existe mais resistência”, avalia o representante institucional da OAB no CNJ, Mansour Karmouche.
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Fonte: Agência Patrícia Galvão