O Brasil aparece como exemplo por apresentar medidas para lidar com a violência contra a mulher, como a Lei Maria da Penha e a Central de Atendimento à Mulher.
Em novo relatório, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) afirma que a violência contra as mulheres não pode ser analisada e nem enfrentada isoladamente, porque está relacionada com outros fatores como a desigualdade econômica, social e cultural que regem as relações de poder entre homens e mulheres. A publicação, intitulada Informe Anual 2013-2014: O enfrentamento da Violência contra as Mulheres na América Latina e no Caribe, é produzida pelo Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e o Caribe da CEPAL, e foi lançada no XV Encontro Internacional de Estatísticas de Gênero, que encerrou nesta sexta-feira (07), em Aguas Calientes, no México. O documento alerta sobre a ausência, a heterogeneidade e a dispersão das estatísticas sobre a violência contra a mulher na região, principalmente no que se refere a informações confiáveis e oportunas sobre mulheres indígenas e negras. Além disso, apesar de progressos, ainda não há políticas e instituições que lidem com a violência contra a mulher que sejam capazes de garantir a efetiva implementação das leis dentro dos países. De acordo com a CEPAL, o Brasil é um dos poucos países que tem uma lei específica para lidar com a violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha, que é o foco da Política Nacional de Combate à Violência contra Mulheres. Outra iniciativa brasileira citada é a Central de Atendimento à Mulher, um serviço que atende denúncias de violência contra a mulher por 24 horas por dia, através do telefone e aplicativos móveis. O documento afirma que em 2012, foram registradas mais de 700 mil ligações, com uma média de 2 mil chamadas por dia. |
|||
Fonte: ONU Br
|