Deputada aparece com 11% na pesquisa; Carlos Siqueira, presidente do PSB, destaca baixa rejeição
O resultado da primeira pesquisa do Datafolha sobre a corrida eleitoral de 2024 na cidade de São Paulo foi comemorado pelos aliados da deputada federal Tabata Amaral (PSB). Ela apareceu com 11%, atrás de Guilherme Boulos (PSOL), com 32%, Ricardo Nunes (MDB), com 24%, e à frente de Kim Kataguiri (União Brasil), com 8%.
Para Márcio França (PSB), ministro de Portos e Aeroportos e liderança do partido em São Paulo, trata-se de um número “muito animador”.
“Se levarmos em consideração o percentual de desconhecimento [apenas 50% afirmam a conhecer —13% muito, 15% um pouco e 22%, de ouvir falar], a Tabata já tem 1/4 dos votos. Quando fui candidato, só tive esse percentual no último mês”, diz França ao Painel.
Em comparação, Boulos tem 80% de conhecimento e Nunes, 79%.
“Ela, ao ser reconhecida por 100% da cidade, e oriunda da periferia, única mulher e jovem, vai embolar a disputa. Ela será a novidade da próxima eleição”, completa o ministro.
Mais do que a pontuação, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que a baixa rejeição da deputada federal tem que ser celebrada.
Siqueira afirma à coluna que “a baixa rejeição indica um excelente potencial de crescimento” de Tabata. A pesquisa mostra a deputada com 23% de rejeição, em condição mais favorável que Nunes (26%), Vinicius Poit (26%), Boulos (29%) e Kataguiri (35%).
“A pontuação foi muito boa, mostra o bom potencial que tem a deputada Tabata”, afirma Siqueira. Sobre o plano que deve ser seguido agora, ele afirma que é um assunto “a ser tratado e discutido com um bom publicitário, a candidata e o partido para que seja estabelecida a estratégia adequada.”
“Por outro lado, penso que estratégia não se divulga, se executa”, conclui Siqueira.
Nome do PSB para a disputa, Tabata deverá contar também com o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin, que se filiou ao partido em 2022.
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), em audiência pública no Senado –