As deputadas federais reivindicaram, nesta quinta-feira (14), por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a inclusão de propostas favoráveis às mulheres no relatório da reforma política, em análise na Câmara. Elas não foram contempladas no texto do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) e reivindicam, por exemplo, 30% das cadeiras, ao contrário dos 30% previstos atualmente em cotas para a disputa política. As parlamentares pretendem chamar a atenção para o caso com manifestações na Comissão Especial que analisa a matéria e no Plenário da Casa. Além disso, fora da Câmara dos Deputados, pedirão apoio ao conjunto de vereadoras, deputadas estaduais e sociedade civil organizada, por meio do movimento de mulheres. A deputada Keiko Ota (PSB-SP) ressaltou que as mulheres não tiveram benefício algum no relatório da apresentado. Por isso, elas precisam lutar pelos seus direitos, para que possam ajudar o Brasil a avançar. “Nos manifestamos porque acreditamos que o nosso papel é de extrema importância no Congresso Nacional”, disse ao destacar que as mulheres também possuem papel fundamental na sociedade. Keiko reconheceu que alguns avanços já aconteceram na política com relação às mulheres. Hoje, por exemplo, duas deputadas ocupam a Mesa Diretora da Câmara – Mara Gabrili (PSDB-SP), terceira secretária, e Luiza Erundina (PSB-SP), terceira suplência da Mesa. No entanto, para ela, muitas coisas podem melhorar. “Hoje, somos 51 parlamentares, mas ainda somos apenas 10% dessa Casa, em um País que a população feminina é de 52%. A nossa intenção não é tomar o lugar ou superar os homens na política, mas sim, equilibrar a situação”, finalizou. Moreno Nobre |
|||
Fonte: Liderança do PSB na Câmara dos Deputados
|