O Senado recebeu, pela terceira vez consecutiva, o Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, concedido pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em solenidade na tarde desta quarta-feira (14), na sede do ministério, a diretora-geral Ilana Trombka recebeu o prêmio da ministra Damares Alves, juntamente com representantes de outras 64 empresas e instituições. Na inscrição para concorrer ao prêmio, em 2018, o Senado apresentou as ações executadas em favor da equidade.
— O Senado, que se inscreveu pela primeira vez em 2011 para receber este selo, não é o mesmo de hoje. Temos novas ações e acreditamos nessa causa. Ser a terceira vez que somos premiados mostra que nosso trabalho é contínuo e que houve mudança na nossa cultura organizacional — disse Ilana.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que está em sua sexta edição, é realizado para disseminar novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. O objetivo da premiação é alcançar a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho, alcançando empresas de médio e grande porte, públicas e privadas. A adesão ao programa é voluntária.
A ministra Damares Alves, uma das coordenadoras do programa, discursou durante a entrega da premiação sobre a necessidade de a iniciativa ser fortalecida. Para ela, as empresas precisam se conscientizar sobre o papel delas na promoção de pautas positivas.
— Temos as mulheres quilombolas, as ciganas, as marisqueiras e outras. Enquanto corremos atrás de toda elas, peço que ajudem em seus locais de trabalho com a equidade. Os números assustam. Quase um terço da população brasileira é composta de mulheres negras, mas menos da metade delas ocupa trabalhos remunerados. Isso deveria dar um nó na garganta — afirmou a ministra.
Na sessão deliberativa no Plenário desta quarta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco destacou o reconhecimento das ações de equidade da Casa. Ele também parabenizou a Diretoria-Geral do Senado, a Secretaria-Geral da Mesa, o Instituto Legislativo Brasileiro, a Secretaria de Comunicação Social e demais unidades da Casa, que, segundo Pacheco, fazem do Senado Federal uma reconhecida referência nesse tema.
— O programa vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos tem por propósito a redução das desigualdades entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, sem deixar de lado a questão racial. O Senado começou a participar do programa com autorização da Comissão Diretora, em 2011. Recebeu dois selos de compromisso, em 2013 e em 2015, e, agora, é contemplado pela terceira vez. Se cada instituição fizer a sua parte, estaremos cada vez mais próximos desse objetivo — informou.
O Senado também foi reconhecido, em 2020, pelo governo federal, por manter práticas administrativas ambientalmente saudáveis. E recebeu o selo Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A Casa aderiu ao programa no fim de 2018 e implantou medidas de sustentabilidade que a levaram a receber o certificado.
Fonte: Agência Senado