Ação cumpre medida judicial que havia caído parcialmente em desuso no estado norte-americano Reprodução/Facebook A medida judicial que autoriza esse direito, no entanto, não é nova: em 7 de julho de 1992, a corte de apelações do Estado de Nova York reconheceu esse direito baseado na noção de igualdade entre os sexos – se o homem pode se despir da cintura para cima, a mulher também pode. No entanto, ela foi solenemente ignorada pela polícia nos últimos anos, chegando ao ponto de uma artista e ativista pró-topless, Holly Van Hoast (foto), de 46 anos, ser presa por diversas vezes quando realizava protestos exibindo seu seios. Ela apresentou uma queixa em tribunal, no último dia 15, contra a polícia e a Prefeitura, acusando-os de “assédio”, protestando pelo fato de ser algemada e levada para a delegacia, detida durante horas e acusada de “exposição indecente”. Na ação, ela também afirmou que já esteve presa em um hospital psiquiátrico durante seus dias, após ter sido presa em uma escola, em março de 2012. A atitude de Holly teve repercussões, fazendo com que o Departamento de Polícia da cidade enviasse um memorando interno, que foi vazado para a AFP (Agência France Presse) nesta última segunda-feira (03/06). Ele recomenda a todos os agentes para não incomodarem “indivíduos, homem ou mulher, que se mostrem em público sem roupa da cintura para cima”. Além do memorando, os policiais receberam essa orientação pelo menos em dez vezes durante os briefings. A polícia se baseava no artigo 245 do Código penal estadual, que proibia o topless exceto em caso de amamentação de bebês. A decisão da corte de apelações, no entanto, só discrimina o “topless feminino” quando realizado para fins comerciais, como propaganda em outdoors, por exemplo. |
Fonte: Opera Mundi
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