Os agentes comunitários da Guarda Civil Municipal de Vitória que fazem parte da Patrulha Maria da Penha receberam na tarde desta terça-feira (16) os smartphones que captam o sinal do Botão do Pânico, distribuído às mulheres vítimas de violência doméstica. Os celulares indicam a localização da vítima via GPS e facilitam a procura do endereço indicado. O sistema de acionamento do dispositivo junto à Guarda Civil, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INTP), já está em funcionamento na Central de Videomonitoramento da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu). Assim que acionado, o botão envia um sinal à central, que dispara o alarme em um dos computadores. Nesse momento, os operadores passam, via rádio, a localização da vítima para o atendimento imediato. A viatura da Guarda Municipal que estiver mais próxima é encaminhada ao local. Com os smartphones, o acionamento ocorre em conjunto com a Central de Videomonitoramento e os agentes poderão acompanhar a localização da vítima com o próprio aparelho, diminuindo o tempo de resposta. Ao todo, foram entregues pelo INTP quatro celulares à Patrulha Maria da Penha, que conta com oito agentes comunitários. O Botão do Pânico é uma realização do Tribunal de Justiça do Estado em parceria com a Prefeitura de Vitória. O Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INTP) também é parceiro, sendo o responsável por viabilizar a utilização dos Dispositivos de Segurança Preventiva (DSP). Como funciona Ao todo, 100 mulheres da capital receberão o dispositivo, que tem como objetivo contribuir para o enfrentamento dos altos índices de casos de violência doméstica e familiar registrados no Espírito Santo. Elas já receberam o treinamento de utilização do dispositivo e assinaram o Termo de Compromisso quanto ao uso do botão. Com a entrega do aparelho, elas poderão acionar o dispositivo toda vez que se sentirem ameaçadas pelo agressor. Para evitar o toque acidental, a mulher deverá segurar o equipamento por três segundos até que o botão possa ser disparado para a Central de Monitoramento, junto à Guarda Municipal, para receber as coordenadas do local onde o dispositivo foi acionado e, prontamente, enviar a Patrulha Maria da Penha para realizar atendimento à vítima. Além de receber a localização exata do dispositivo, enviada pelo GPS, a Central de Monitoramento iniciará a gravação do áudio ambiente, que será armazenado em um banco de dados à disposição da Justiça. Toda a conversa poderá ser utilizada como prova judicial contra o agressor. |
Fone: Folha Vitória
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