Organizações e pesquisadoras feministas divulgam estudo, nesta 2ª feira, sobre pobreza e desigualdade no Mercosul

Parceria entre Brasil, Paraguai e Uruguai resulta em pesquisa sobre políticas de combate à pobreza e à desigualdade. As conclusões do estudo serão divulgadas nesta segunda-feira (03/12), em Brasília, no seminário regional “Do combate à pobreza às políticas públicas de igualdades: um debate pendente”. O encontro terá a presença da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), por meio da secretária de Avaliação de Políticas e Autonomia Econômica das Mulheres, Tatau Godinho.
Ações do governo federal já garantiram a diminuição nos números da pobreza no Brasil. Dados do Cadastro Único revelam que desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, a situação de pobreza foi reduzida de 36 milhões de brasileiros para 2,6 milhões. De acordo com o levantamento, isso se deve à redução das taxas de desemprego, ao aumento do salário mínimo, ao fortalecimento da agricultura familiar, à universalização dos serviços de saúde e educação e à garantia de renda. Atualmente, mais de 80 milhões de famílias recebem benefícios do governo.

A secretária Tatau Godinho acredita que é de extrema importância a realização desse tipo de seminário e a divulgação de estudos sobre esses temas. “A pobreza é resultado das desigualdades ainda existentes nos países do Mercosul. Esse tipo de pesquisa mostra que existem caminhos para a redução desses dados. A criação de políticas públicas nesse sentido é uma das formas de combate à pobreza e às desigualdades”, afirma a secretária da SPM.

O objetivo do encontro é divulgar os trabalhos de investigação dos programas implementados pelos governos do Brasil, Paraguai e Uruguai. As sociólogas Alba Carossio, da Venezuela, e Norma Sanchis, da Argentina, farão análise e reflexão dos dados apresentados.

O seminário é uma realização do Cfêmea, SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, Cotidiano Mujer (Uruguai), Centro de Documentación y Estudio (CDE, Paraguai) e Asociación Latinoamericana de Organizaciones de Promoción al Desarrollo (ALOP, México).