Neste 7 de setembro, Dia da Independência, milhares de brasileiros tomarão as ruas em 160 cidades de todo país na 25ª edição do Grito dos Excluídos, contra os retrocessos impostos pelo governo de Jair Bolsonaro e em defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social.
Desemprego, estagnação econômica, crimes ambientais, desmontes e retrocessos na educação, saúde, previdência e assistência social serão temas das reivindicações, além das questões como o feminicídio, o preconceito racial e LGBTfobia.
“É uma independência que requer a busca pela justiça social, pela oportunidade de uma vida digna a todos os brasileiros e brasileiras, sobretudo à juventude que precisa ter uma educação de qualidade, a busca pela independência tecnológica do nosso país. Isto, sim, constitui em seu conjunto a construção da nossa soberania”, disse.
Na maioria das cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, os atos serão realizados no sábado (7), mas em algumas cidades os atos já ocorreram, como em Manaus e João Pessoa. Com o slogan “Esse sistema não vale: lutamos por justiça, direitos e liberdade”, os militantes dos seis segmentos do PSB (Mulheres, LGBT, Negritude, Juventude, Movimento Popular e Sindical) participarão das manifestações de norte a sul do Brasil.
Juliana Lima e Jéssica Arisla, do Coletivo Pagu e da JSB Feminista da Paraíba, participaram da manifestação no centro de João Pessoa com cartazes em defesa da Amazônia, da democracia, dos direitos humanos e contra a discriminação, o feminicídio e a misoginia.
“Estamos aqui pra gritar contra todos os retrocessos que o desgoverno Bolsonaro apresenta para o nosso país. Viemos de preto ou de verde e amarelo e estamos junto com os movimentos sociais”, disse Juliana.
As militantes Juliana Lima e Jéssica Arisla, do Coletivo Pagu e da JSB Feminista, no Grito dos Excluídos na Paraíba. “A gente está na luta também contra o desmatamento na Amazônia e a responsabilidade do governo federal nisso. A gente também está na luta pelas mulheres, nós estamos presentes”, afirmou Jéssica.
O secretário nacional da Juventude Socialista Brasileira (JSB), Tony Sechi, convocou os militantes e aqueles que acreditam num país livre e soberano para estarem presentes nos atos do Grito dos Excluídos do 7 de setembro.
“É verdade que hoje temos um presidente que até se diz nacionalista e em defesa do Brasil, mas que está entregando nossa Amazônia, nossa educação, nossa democracia. Por isso, nós, da Juventude do PSB, continuamos na luta por uma independência de fato do nosso povo, da nossa nação, do nosso Brasil”, afirmou.
“Não vale sufocar a democracia! Não vale a morte! Não vale a exploração dos trabalhadores! Não vale a violência! Não vale o feminicídio! Não vale a intolerância! Não vale o racismo! Não vale o fundamentalismo religioso! Não vale a homofobia! Não vale o massacre de nossas crianças e jovens nas periferias! Não vale a corrupção! Não vale o desemprego! Não vale retirar os direitos trabalhistas e sociais! Não vale acabar com a aposentadoria! Não vale a violência contra a pessoa idosa”, defende a carta redigida por diversas organizações do Grito dos Excluídos.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional