Em audiência no Senado, nesta terça-feira (28/3), Ana Moser revelou que quer democratizar acesso a prática de atividade física
A ministra do Esporte, Ana Moser, afirmou, durante audiência pública no Senado, nesta terça-feira (28/3), que, entre as prioridades da pasta para este primeiro ano de gestão, está a estratégia nacional de futebol feminino — que envolve o objetivo de colocar o Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2027.
“A estratégia é para incrementar o futebol feminino seja em competições, organizações de times, formação, reconhecimento do futebol feminino de uma maneira geral, dando condição para que (as atletas) se desenvolvam e tenham cada vez mais sucesso esportivo e presença na sociedade. Tornar os estádios mais amigáveis para mulheres, crianças e famílias nos estádios”, detalhou Ana Moser.
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Para a ministra, o país é “pouco ativo” quando o assunto é a prática de atividades físicas e uma das metas do Ministério é democratizar o acesso. A aprovação e implementação do Sistema Nacional do Esporte foi defendida pela ex-jogadora de vôlei.
“O esporte no Brasil ainda ocorre de maneira não-garantida em todos os níveis: faltam objetivos, metas, compromissos e muitas vezes também falta financiamento. Toda essa estruturação será dada por um Sistema Nacional que organiza tanto a relação das responsabilidades da União, dos estados e dos municípios, mas também promove novos recursos para financiamento do esporte, a previsão de um fundo nacional do esporte, de um cadastro nacional de instituições que fazem o esporte no país” completou.
A ministra defendeu, ainda, um debate aprofundado sobre esportes eletrônicos, conhecidos como e-sports, e afirmou que um grupo de trabalho interministerial está sendo composto para discutir a questão.
“Historicamente o Ministério do Esporte não aprovou os E-sports como esporte. Isso já tramitou no Conselho Nacional de Esporte. Este governo não tem posição definida, a gente precisa debater. Se é esporte, cultura, ciência e tecnologia, se é turismo. Todas as relações do esporte eletrônico, que precisam ser regulamentadas, organizadas, porque é um fenômeno inegável e fortíssimo, em termos econômicos inclusive”, disse.