Após comissão da ONU sobre mulheres, a ministra Cida Gonçalves vai debater com ONG ações de enfrentamento à violência contra mulheres
Em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), para representar o Brasil na 68º Sessão da Comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Estatuto da Mulher (CSW, na sigla em inglês), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, tem novo compromisso marcado no retorno ao Brasil.
A ministra vai debater com Erica Paes, responsável pela organização não governamental (ONG) Instituto Defesa da Mulher e pelo Programa Empoderadas, sobre projetos de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas.
Segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, a data da reunião ainda não foi marcada, mas está prevista para ocorrer em Brasília, Distrito Federal. O encontro foi agendado durante o intervalo de uma das apresentações da CSW.
Cida e Erica conversaram sobre o resultado das ações, realizadas pela ONG no estado do Rio de Janeiro, com foco no empoderamento e combate à violência contra a mulher. As ferramentas dos projetos e os resultados alcançados serão avaliados durante a reunião em Brasília.
Ministra participa de Comissão da ONU
A ministra Cida Gonçalves participa da CSW até o próximo domingo (17/3). Na Comissão, mais de 10 mil representantes de estados-membros, entidades da ONU e ONGs credenciadas debatem temas críticos para os direitos das mulheres e igualdade de gênero.
Além da ministra das Mulheres, a primeira-dama do Brasil. Rosângela Lula da Silva, a Janja, participa da CSW em Nova York.
Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (esquerda), a ministra da Igualdade da Espanha, Ana Redondo García (centro) e a primeira-dama, Janja (direita)
Realizada anualmente em março, mês que marca o Dia Internacional das Mulheres, a CSW é o segundo evento mais importante do calendário da ONU, ficando atrás apenas da sessão inaugural da Assembleia-Geral.
A 68ª CSW segue a temática “acelerar a conquista de igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, enfrentando a pobreza e fortalecendo as instituições e o financiamento com uma perspectiva de gênero”.
Fonte: Metrópoles