Convite foi feito pela primeira-dama da Turquia, Emine Erdoğan; Janja informa que não participará presencialmente
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, foi convidada nesta 6ª feira (10.nov.2023) pela primeira-dama turca, Emine Erdoğan, para participar do manifesto “Unidos pela Paz na Palestina”. O evento será realizado na Turquia em 15 de novembro e deve contar com a participação de outras mulheres de chefes de Estado. Entretanto, Janja informou que não comparecerá presencialmente.
“Como disse à Sra. Erdoğan, esta é uma iniciativa inspiradora que nos convoca a unir nossas vozes por Gaza e pela paz. O que estamos vivendo reforça o que tenho falado há meses sobre como as guerras vitimam e afetam gravemente crianças e mulheres. De acordo com a ONU [Organização das Nações Unidas], 70% das vítimas dos conflitos em Gaza são mulheres e crianças”, escreveu no Instagram.
Janja afirmou ainda que, com o aprofundamento da crise humanitária, torna-se “ainda mais urgente” o cessar-fogo e a construção de corredores humanitários. Segundo ela, o manifesto é uma oportunidade de reforçar os pedidos do Brasil e de outros países na ONU pelo fim do conflito no Oriente Médio. “Civis devem ser protegidos como exigem as leis internacionais que foram construídas a partir do aprendizado histórico que acumulamos como humanidade”, disse. “Infelizmente não poderei estar presencialmente no evento, mas reforcei a ela que seguiremos juntas caminhando por um mundo justo e em paz, onde todas as vidas são importantes”, disse a primeira-dama brasileira.
Janja também compartilhou um vídeo conversando com a primeira-dama turca, Emine Erdoğan, na manhã desta 6ª feira (10.nov). Na legenda, a primeira-dama brasileira disse que reforçou seu comprometimento ao lado de “outras cônjuges de Chefes de Estado em prol da paz e da humanidade”.
SAÍDA DE BRASILEIROS DE GAZA
Um grupo de 34 brasileiros aguarda a liberação para deixar Gaza e retornar ao Brasil. Os nomes deles constavam na 7ª lista com autorizados a cruzar a fronteira divulgada no início desta 6ª (10.nov). No entanto, mais tarde, o governo brasileiro informou que o Egito voltou a fechar a sua fronteira com o território palestino. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não há como prever quando os cidadãos poderão sair de Gaza mesmo que estejam na lista.