O Ministério da Saúde criou um comitê para monitorar e atuar no atendimento de 113 mil indígenas que foram afetados pela seca na região Norte do país. Segundo a pasta, são 1.511 aldeias da região cujo acesso fluvial está prejudicado.
A pasta da Saúde dará suporte logístico, com a contratação de horas de voo em locais inacessíveis, por exemplo, além de reforçar sua equipe nos espaços e distribuir cestas básicas.
Também serão repassados R$ 8,12 milhões para compra de 1,72 mil toneladas de produtos de agricultura familiar nos municípios em situação de calamidade pública ou emergência.
O governo Lula (PT) prevê que chegue a 500 mil o número de afetados pela seca. O Executivo anunciou no começo de outubro R$ 138 milhões em obras de dragagem para minimizar o problema fluvial.
Como a Folha mostrou, a seca extrema produziu níveis mínimos históricos em pontos dos rios Negro, Solimões, Amazonas e Madeira, segundo dados compilados ou produzidos pelo Porto de Manaus, pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil) e pela Defesa Civil do Amazonas.