A parlamentar aproveitou para enaltecer a bancada da Educação, a qual ela preside
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) detalhou, em entrevista exclusiva concedida ao BNews, na quarta-feira (9), alguns projetos voltados para a educação que vão entrar em pauta no Congresso Nacional nos próximos dias. A parlamentar aproveitou para enaltecer a bancada que ela preside.
“Eu tenho a honra de ser a presidente da bancada da Educação do Congresso. É uma bancada plural, robusta, com 35 membros ativos na coordenação. Nós estamos articulando neste momento um dia especifico de votação dos projetos da educação”, iniciou Tabata.
Sexta-feira é o dia do estudante e a melhor forma de celebrar isso é colocando a educação em pauta, com prioridade. Já temos projetos na pauta desde ontem. Semana que vem a gente vai fechar a pauta, para ser só de educação, de cabo a rabo”.
De acordo com a deputada, são projetos “importantíssimos”, que inclui uma poupança para os alunos de baixa renda que estão no ensino médio. “Para que ele não tenha que escolher entre o trabalho e a educação”, explicou. O outro projeto é “voltado para que nossos professores sejam preparados para as novas tecnologias”. “Tem um pouco de tudo. Vale muito a pena acompanhar”, pontuou.
Questionado sobre a adesão do centrão ao governo, Tabata Amaral se limitou a reforçar que o seu papel diário, “enquanto defensora da educação, da pauta da saúde mental, da pauta ambiental e tantos outros temas”, é para que “a gente possa deixar grandes e pequenas diferenças de lado e focar no que importa”.
“Na pauta do arcabouço fiscal, qual é a preocupação da bancada da educação? Nós precisamos sim de uma âncora fiscal. Teve o meu voto favorável. Isso é muito importante, obviamente. Mas nós temos um ponto ali que, para a bancada da educação, é inegociável, que é a inclusão do Fundeb, que é o principal fundo da educação básica, dentro do teto de gastos”, continuou.
Qual é a minha postura? É – independente de desencontros entre Executivo e Congresso, de debates que vão da esquerda à direita – tentar buscar esses pontos que são essenciais e que podem nos unir. Esse é o trabalho que eu faço como presidente da bancada da educação e que eu faço em tantas outras pautas. Esse embate que existe entre Executivo e Congresso é natural, o debate ideológico”.
A parlamentar completou: “O que a gente não pode é colocar o país atrás das coisas que são menores. Então, trabalhando para que essas coisas se resolvam, porque o que o povo espera de nós é urgência para, de fato, apresentar as soluções para os muitos problemas que o nosso Brasil tem”.