Escolha foi feita “por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, diz Sistema Cofecon/Corecons em nota
A ex-presidente Dilma Rousseff — atualmente no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics — foi eleita Mulher Economista 2023 pelo Sistema Cofecon/Corecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia.
A escolha foi feita “por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, diz o sistema em nota.
Dilma esteve à frente do Palácio do Planalto de 2011 e 2016, quando saiu alvo de um processo de impeachment após as chamadas “pedaladas fiscais”, termo explorado por opositores e críticos para caracterizar manobras contábeis nas contas públicas.
Em agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve, por unanimidade, a decisão que arquivou a Ação de Improbidade Administrativa que investigava as “pedaladas fiscais” atribuídas a Dilma, ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e ao ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Os mandatos de Dilma foram marcados por uma recessão econômica, entre 2015 e 2016, período em que o Produto Interno Bruto (PIB) do país acumulou queda superior a 7%.
Antes de ser eleita presidente, Dilma foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil nos dois primeiros mandatos de Lula.
As vencedoras dos anos anteriores do “Mulher Economista” foram Tania Bacelar (2022), Esther Dweck (2021) e Denise Lobato Gentil (2021).