Foto: Chico Ferreira/Lid. PSB
A Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro, o PROANTAR, foi relançada nesta terça-feira (4) com a presença de parlamentares, representantes da Marinha do Brasil e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A vice-presidente da Frente, deputada Maria Helena (PSB-RR), ressaltou na ocasião a importância do programa e das pesquisas realizadas por meio dele. “É vital o nosso esforço no direcionamento de emendas para o PROANTAR. Esse ano só foram liberados cerca de dois milhões e é preciso 160 milhões para a reconstrução da base e 30 milhões para a manutenção.”
A socialista afirmou se esforçar para conseguir ajuda de outros parlamentares no investimento do programa, para que os pesquisadores consigam fazer um bom trabalho. “É um recurso que volta para o Brasil em termos de benefícios e que mantem nossa posição no tratado antártico”, justificou.
Os resultados apresentados pelas pesquisas feitas por lá mostram a importância da proteção ao ambiente antártico onde espécies únicas do reino animal e vegetal nos ajudam a compreender o funcionamento de todo o planeta. O Brasil sofre diretamente a influência de todas as condições climáticas existentes naquela região.
O presidente da Frente, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), disse acreditar que pesquisas como essas darão para nossos filhos um Brasil melhor. O senador ainda relembrou um pouco da história do programa. “Temos uma história e, de lá para cá, foram muitas atividades”, finalizou.
A Frente, criada em 2007, tem o objetivo de garantir apoio às pesquisas realizadas na Antártica por cientistas brasileiros que contribuem de forma significativa para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, quando assinou o Tratado Antártico, em 1959.
Proantar – Segundo a Marinha, o Brasil está presente na Antártica desde 1982, quando foi iniciada a missão voltada para pesquisas científicas. Mas foi em 1975 que o Brasil passou a fazer parte do grupo de países signatários do Tratado da Antártica, firmado em 1959 por 12 nações e que hoje conta com 48 países. Desses, 28 são membros consultivos, ou seja, participam da tomada de decisões do grupo por realizarem pesquisas científicas relevantes no continente antártico.
Mariana Fernandes
Fonte: Liderança do PSB na Câmara dos Deputados
