Motivada pelos recentes assassinatos de mulheres no Estado – nove nos últimos 15 dias, de acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS) – a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Alepe, Simone Santana (PSB), avaliou, durante reunião plenária nesta segunda (29), que os crimes são fruto de uma cultura patriarcal e propôs amplo debate sobre machismo e igualdade de gênero para prevenir esse tipo de violência.
“Em março, demos um passo importante, reconhecendo o feminicídio como homicídio qualificado e crime hediondo. Mas, apesar da legislação estar mais rigorosa, os registros se multiplicam”, observou. No pronunciamento, a deputada lembrou os crimes recentes, que vitimaram a estudante Maria Alice Seabra, 19 anos, a empregada doméstica Aldenize Firmino da Hora, 36 anos, e a adolescente Eduarda Onório de Barros, 15 anos, e classificou a situação como “epidemia nacional”. “Dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional, criada para investigar a violência contra a mulher, revelam que 43.700 mulheres foram assassinadas entre 2000 e 2010. Em mais de 70% desses casos, o autor era íntimo da vítima, e muitas vezes, companheiro dela”, afirmou a socialista. |
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Fonte: Blog do Jamildo
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