Flme já tem mais de 470 mil visualizações no YouTube e uma maioria de comentários negativosA linha entre a ousadia e a polêmica é sempre tênue. Na era da velocidade e do poder de compartilhamento das redes sociais, qualquer fagulha pode gerar um incêndio de proporções maiores para as marcas na web. Para a propaganda, ao mesmo tempo em que a internet potencializa a audiência, o feedback positivo ou negativo é algo praticamente instantâneo e exige muito mais de todos os profissionais envolvidos com a comunicação da marca. Desta vez, é um filme da Avon no YouTube, criado pela JWT, que está no centro das discussões sobre a abordagem criativa da propaganda. O vídeo “quilinhos”, da campanha #megapracima, que promove o produto Mega Cílios, mostra os dilemas de uma mulher que conversa com a sua própria imagem no espelho e reclama por que comeu o último brigadeiro da festa e “acordou parecendo um balão de gás hélio”, entre outros “autoinsultos”. O filme usa o cotidiano e o questionamento pessoal para explorar o conceito de que assim como o próprio ato de passar a máscara, de baixo para cima, as mulheres também podem dar uma virada em situações menos favoráveis do seu dia a dia. O público não entendeu dessa maneira e o filme já tem mais de 470 mil visualizações no YouTube e uma maioria de comentários negativos. *Atualização: Confira o posicionamento da Avon abaixo, na íntegra: “Em relação ao vídeo “Quilinhos”, veiculado pela Avon nas redes sociais, gostaríamos de esclarecer que nossa real intenção foi celebrar a confiança e a autoestima da mulher. Devido ao retorno que temos recebido por parte do público, analisamos o material novamente e entendemos que a mensagem pode ter sido mal interpretada. Lamentamos o desconforto gerado e reafirmamos nosso compromisso com o empoderamento das mulheres. A Avon é a empresa voltada para as mulheres. Por mais de 125 anos, tem oferecido às mulheres a oportunidade de ser economicamente independente e é o maior apoiador corporativo do mundo de causas que beneficiam diretamente as mulheres, especificamente o combate ao câncer de mama e à violência doméstica.”
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Fonte: Exame.com
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