Um grupo de 14 parlamentares de diferentes partidos abriu hoje, na Câmara dos Deputados, uma discussão sobre a ampliação da licença-paternidade, entre outras possíveis mudanças referentes ao direito trabalhista. Os trabalhos acontecerão por meio de um grupo de trabalho específico, coordenado por Tabata Amaral, do PSB em São Paulo, e relatado por Amanda Gentil, do PP no Maranhão.
Hoje, homens têm direito a cinco dias de licença a partir do nascimento de seus filhos, com prorrogação do período por até 20 dias pelo Programa Empresa Cidadã, cuja adesão é opcional às companhias.
A previsão inicial é que as discussões aconteçam até agosto e resultem num relatório que enderece novas medidas sobre o tema. A intenção do GT, subordinado à Secretaria da Mulher na Casa, é diminuir desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho. E também incentivar que pais se envolvam na criação dos filhos tanto quanto as mães.
A maioria do grupo, aliás, é formado por representantes femininas.