As ministras Marina Silva e Simone Tebet comentaram o poder de transformação das ações sociais
Ao participar de solenidades com os colegas ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que o Brasil vai estar fora do mapa da fome já no ano que vem. Após a assinatura de convênios prevendo repasses na área social, ela afirmou que o Governo Federal retomou todos os programas que haviam sido “aniquilados” na gestão anterior
Ela comparou que crianças recebiam na merenda escolar suco em pó em um país campeão mundial de produção de laranjas. A ministra analisou o primeiro ano de desempenho do Governo Lula, mencionando o desempenho na economia, com crescimento de 3%, considerando que são apresentados “ótimos resultados”, rememorando a escolha que fez ano passado, de apoiar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva após ela ter ficado em terceiro lugar na disputa presidencial, representando o MDB.
Na solenidade, no Bioparque Pantanal, Simone ainda destacou a importância de não haver distanciamento entre agronegócio e agricultura familiar, porque ambos produzem alimentos, um para exportação e outro para o mercado interno.
Rota da fome- A ministra do Meio Ambiente também destacou os feitos na área social, comentando que o Programa Bolsa Família é a porta de entrada das pessoas para a saída da “rota da fome”. Questionada sobre qual seria a porta de saída, citou o emprego e a carteira assinada.
No evento em que os ministros participam, com o anúncio de série de medidas, houve a divulgação do acesso de jovens ao trabalho formal em um supermercado, oportunidade elogiada por ela. Marina pontuou que o acesso a uma renda básica dá às pessoas condições de escolha de empregos melhores, saindo da fome, que retira a dignidade, disse.
Ele ainda apontou a necessidade de criar meios para a “inclusão produtiva dos povos indígenas, para que eles sejam respeitados, tenham suas terras, tenham direito à segurança alimentar e todos os seus direitos.”
Nesta manhã, o Estado assinou a adesão ao “Plano Brasil Sem Fome”, programa do Governo Federal com pelo menos 90 iniciativas. O estado deve ter acesso a R$ 120 milhões em várias frentes, como no Proacinq (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas e Quilombolas de MS), que terá R$ 9,2 milhões em recursos.