A primeira mulher presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou que vai concorrer na disputa presidencial para o mandato que durará entre 2014 e 2018. Bachelet foi presidente entre 2006 e 2010 com um índice de aprovação histórico de mais de 80% e, apesar de ter mantido em silêncio suas intenções de concorrer novamente, ela estava liderando as intenções de votos dos eleitores. “Com muita felicidade, determinação e muita humildade, eu decidi me candidatar”, disse Bachelet na abertura de uma galeria municipal em El Bosque. A constituição do Chile proíbe reeleições presidenciais e, durante grande parte do mandato do presidente Sebastián Piñera, Bachelet atuou como diretora executiva para a ONU Mulheres. Tanto a coalizão conservadora quanto a de centro-esquerda devem realizar primárias em 30 de junho. A coalizão Concertación, que estava no poder desde o retorno à democracia, em 1990, até sua derrota para Piñera nas eleições de 2009, tem vários candidatos que podem correr contra Bachelet nas primárias. Entre os nomes da coalizão de centro-esquerda estão Claudio Orrego, ex-ministro da Habitação, e Antonio Jose Gomez, presidente do Partido Radical e ex-ministro da Justiça. Entre os conservadores, Laurence Golborne, que liderou o resgate de 33 mineiros presos sob o deserto do Atacama em 2010, e Andres Allamand, ex-ministro da Defesa, devem competir para representar sua coalizão. A eleição presidencial deve ocorrer no dia 17 de novembro. O segundo turno, se nenhum candidato conquistar 50% mais um voto em novembro, está previsto para 15 de dezembro. As informações são da Dow Jones. |
Fonte: Estadão
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