A candidata presidencial Michelle Bachelet celebrou hoje a chegada de mais mulheres ao Parlamento chileno, não obstante insistiu que é necessário continuar avançando na atuação das mulheres na política. “As mulheres vão representar 16 por cento, é pouco, mas antes eram 12 por cento”, expressou Bachelet em referência à presença feminina no Parlamento, num ato onde esteve acompanhada das deputadas eleitas Camila Vallejo e Karol Cariola, duas emblemáticas ex-dirigentes estudantis. Junto às jovens comunistas, encontrava-se a socialista Maya Fernández, neta do presidente Salvador Allende, que nas eleições do último domingo também conquistou um assento na Câmara de Deputados. No Parlamento, as três integrarão a bancada do bloco Nueva Mayoría, aliança de sete partidos, liderada por Bachelet na disputa presidencial, que terá seu segundo turno no dia 15 de dezembro. “É uma tremenda satisfação que líderes estudantis vão chegar ao Parlamento. O Chile precisa de representantes cidadãos e, neste segundo turno, temos grandes tarefas e temos toda a vontade de levá-las adiante”, manifestou a ex-presidenta (2006-2010). Nas presidenciais do domingo passado, Bachelet competiu com oito candidatos e, embora tenha recebido o maior número de votos, não atingiu mais de 50 por cento, por isso terá que ir às urnas novamente. No dia 15 de dezembro só terá como adversária a candidata da Aliança de direita, Evelyn Matthei, que ficou em segundo lugar na disputa eleitoral. “Terá que decidir entre dois tipos de país, o que pensa que tudo está bom, o país do continuísmo, ou outro que pensa que é possível fazer mudanças com responsabilidade”, manifestou Bachelet em referente às opções que haverá diante do eleitorado. No domingo, a ex-presidenta recebeu 46,67 por cento dos votos, enquanto Matthei apenas 25,01 por cento. “Tivemos uma ampla maioria, mas precisamos somar mais apoio, porque disso depende a próxima eleição”, sublinhou. |
Fonte: Prensa Latina
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