Na noite de ontem e na manhã desta terça-feira (17), Anabel Lorenzi (PSB), vereadora no segundo mandato em Gravataí, Secretária Estadual de Mulheres Socialistas e candidata a prefeita com a 2ª maior votação no Rio Grande do Sul, participou dos programas “Band Repórter” da Band AM 640 e do programa “Enfoque Geral” da Rádio Metrópole, apresentados por Milton Cardoso e Derly Queiroz, respectivamente.
Durante as entrevistas Anabel agradeceu a confiança da população, em especial aos seus 40.043 eleitores, que vêm manifestando toda a forma de apoio e reconhecimento por sua atuação no pleito. Anabel também falou sobre o carinho que recebeu da juventude, das mulheres, dos idosos e principalmente das crianças durante a campanha eleitoral.
– Meu trabalho de oito anos no Legislativo foi mais voltado para os públicos excluídos, aqueles esquecidos na hora da definição das políticas públicas. Sempre busquei resgatar esses segmentos e na campanha senti, de forma natural, a gratidão dessas pessoas – destaca.
Anabel fez questão de citar que muitas das bandeiras que levantou e que foram conquistadas ultrapassaram os limites da função de legisladora.
– Lutamos muito para que fosse instalada a Delegacia da Mulher em Gravataí. Apesar de a segurança pública ser de responsabilidade do Estado, a demanda só foi priorizada por conta das nossas reivindicações e mobilizações pela cidade e região. Outro exemplo, ainda atual, o trabalho de prevenção ao câncer de mama que levamos aos bairros. Além de alertar e conscientizar as mulheres, persisto na cobrança ao Executivo da criação de políticas públicas que garantam seus direitos.
Para a socialista, não basta fazer o alerta e não oferecer as condições adequadas de atendimento e tratamento médico.
– Elas precisam chegar ao hospital e ter médico. Se precisarem dos exames necessários, conseguir ter acesso ao exame. Se ela chega ao Posto de Saúde ou 24 Horas e não tem atendimento, seu problema vai ampliar. Além de falar com as mulheres sobre a importância desse cuidado, o que fiz muito, cobrei a ampliação dos serviços básicos de saúde e um atendimento mais humanizado. Como a saúde pública em Gravataí é caótica e, nos últimos anos, só piorou, decidi me candidatar à prefeitura, para garantir os direitos das mulheres e da população na sua concretude.
Quando questionada sobre o futuro, Anabel lembra que partiu dos 2,6 mil votos nas Eleições de 2008 para 40 mil pessoas que acreditaram em seu projeto para melhorar Gravataí. Em suas palavras, é a grande vitoriosa política destas eleições municipais.
– Com exceção da Manuela (referindo-se à deputada federal Manuela D’Ávila), em Porto Alegre, fiz a maior votação entre as mulheres no Estado. E, a segunda maior votação do meu partido no Rio Grande do Sul, atrás apenas de Cachoeirinha, do prefeito Vicente Pires. Estou muito feliz por ter representado bem meu partido. Quero agradecer ao povo de Gravataí pela confiança depositada em mim, em nosso projeto e continuo à disposição da cidade. Desejo ao novo gestor, sorte e sucesso. O sucesso dele será o sucesso de Gravataí. É pelo sucesso da nossa cidade que eu torço e é por ela que trabalho – garante Anabel.
Crescimento louvável do PSB e das mulheres
Segundo dados do TRE do Rio Grande do Sul o PSB elegeu 18 prefeitos. Este número representa 50% a mais que na eleição passada. Os municípios onde os socialistas ganharam são: Arroio do Tigre, Cristal, Barra do Quaraí, Bom Progresso, Cachoeirinha, Crissiumal, Eldorado, Erval Grande, Esperança do Sul, Nova Palma, Nova Prata, Rosário do Sul, Santa Cecilia do Sul, Santo Antonio do Planalto, Riozinho, Três Palmeiras, Fontoura Xavier e Vale Verde.
Anabel destacou ainda o crescimento nacional do partido, em especial, a participação feminina na política.
– No Executivo, são 13 prefeituras a mais do que o último pleito. Ao todo, 35 cidades gaúchas que serão governadas a partir de 1º de janeiro por mulheres. Ainda é o número pequeno, representando 7%, mas o aumento é real. No Legislativo, o crescimento foi de 23%. Serão 695 vereadoras, contra 561 nas eleições passadas.
Para Anabel, os números mostram que a população quer votar nas mulheres, pois acredita no seu potencial de gestão. A socialista destaca que para elas o grande desafio é superar as barreiras internas, dentro dos próprios partidos políticos.
– A Legislação obriga as siglas a reservarem as famosas cotas para as mulheres, mas somente para a vereança. Para a prefeitura, a candidata precisa da decisão do partido e muitas vezes disputa a vaga com homens. Por esta razão, fiquei honrada por ser escolhida pelo meu partido na cidade e no Estado, ainda mais feliz pelo reconhecimento público do meu trabalho na política. Quanto ao resultado da eleição, tem muito deputado federal que não alcançou essa votação. Ela é a prova de que há espaço político para as mulheres – concluiu.
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Assessoria de Imprensa da vereadora Anabel Lorenzi (PSB/RS)
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