Dezenas de jornalistas e empresários da comunicação social da Bahia compareceram ao plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (8) para celebrar o aniversário de 85 anos da Associação Bahiana de Imprensa/ABI, instituição fundada em 1930 e que vem, ao longo dos anos, buscando assegurar maior qualidade ao conteúdo jornalístico no Estado, além de atuar em defesa da liberdade de expressão. A sessão foi articulada pela deputada Fabíola Mansur (PSB).
Integraram a mesa de abertura dos trabalhos o governador em exercício, João Leão; o presidente da ABI, Walter Pinheiro; o presidente da Assembleia Geral da entidade, Samuel Celestino; Lindivaldo Brito, Desembargador do Tribunal de Justiça; André Curvello, secretário estadual de Comunicação; jornalista Joaci Góes, da Academia de Letras da Bahia; Marjorie Moura, presidente do Sindicato de Jornalistas da Bahia; Suzana Barbosa, diretora da Facom/UFBA e Nelson Varón Cadena, historiador e jornalista. Em seu pronunciamento, a deputada Fabíola Mansur realçou a importância da imprensa como instrumento de fortalecimento da Democracia, e dos jornalistas como agentes capazes de transformar a realidade a partir da produção de um conteúdo crítico. “Não existe Democracia sem uma imprensa forte. Mais que isso: não existe Democracia forte sem uma imprensa livre”, afirmou a parlamentar, segundo quem os profissionais da imprensa no Brasil têm dado significativa contribuição, por exemplo, no combate à corrupção. “Jornais, rádio, blogs, televisão… Esse conjunto poderoso vem, ao longo dos anos, dando sucessivas demonstrações da força social que exercem todos aqueles jornalistas que, engajados na construção de uma sociedade verdadeiramente livre de mazelas, elaboram suas pautas e constroem seus textos e discursos sob a luz, não da imparcialidade, mas da efetiva participação. Comportam-se como agentes políticos, no que este termo tem de mais nobre e sublime”, afirmou, acrescentando que coube à imprensa denunciar graves situações de violação aos direitos humanos. “Quando seres humanos são subordinados à condição análoga à da escravidão, nos rincões do país, onde muitas vezes a mão do Estado não chega, lá chega um repórter, uma câmera, um gravador, um bloco de anotação, e a denúncia alcança os olhos da nação, ganha expressão e fustiga o Estado a assumir seu papel, a desempenhar sua função social. É quando a esses seres humanos, enfim, é restituído o direito à liberdade, à convivência familiar, à dignidade. E reforço a tese de Ruy Barbosa: é quando a nação enxerga o que lhe malfazem”, disse. |
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Assessoria da deputada Fabíola Mansur (PSB/BA)
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