Primeira mulher negra indicada a uma vaga no Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Edilene Lôbo classifica como “construção cuidadosa de exclusão” as fraudes à cota de gênero cometidas por partidos políticos e diz que a Corte estuda formas de endurecer a fiscalização na distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral. Hoje, há ao menos 200 processos por uso de laranjas para burlar essa regra. “A violência política de gênero é a base de todas as outras violências, na medida em que exclui as mulheres da contribuição da participação na vida pública. Uma democracia sem mulheres é uma democracia falsa”, destaca. “Precisamos compreender que termos mais mulheres e mais mulheres negras na política é uma questão de justiça, de equidade.” Ela também fala dos desafios da inteligência artificial e das fake news nas eleições.
Fonte> Carta Capital/ Canal Meio