Embora maioria dos eleitores seja de mulheres, (52,5%), o número de candidatas às eleições ainda é muito inferior ao dos homens. Especialista é convidada para debater o assunto
Nesta semana em que se comemora o Dia da Instituição do Voto da Mulher, dia 3 de novembro, o Canal do Desenvolvimento Profissional 1 apresenta na sexta (5), das 15h45 às 17h15, pelo aplicativo do Centro de Mídias SP, programa especial sobre a representatividade das mulheres na política.
Para tratar desta temática, o programa conta com a participação de Alice Bianchini, vice-presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, com mediação de Silene Kuin, formadora da Efape.
Em 1930, foi a primeira vez que a mulher brasileira pode votar. Entretanto, as mulheres casadas só poderiam votar com autorização dos maridos e as mulheres solteiras e viúvas só tinham permissão para votar se tivessem renda própria. Essas restrições só foram extintas em 1934.
Mesmo tendo o direito de serem eleitas desde 1933, as mulheres ocuparam somente 266 cadeiras da Câmara dos Deputados nestes quase 90 anos. Nas Eleições Municipais de 2020, das 5.463 prefeituras, 666 mulheres foram eleitas como prefeitas, representando 12% do total. Nas câmaras municipais, foram 9.277 vereadoras eleitas (16%), contra 48.265 vereadores (84%).
Sobre a convidada
Alice Bianchini é doutora em Direito Penal pela PUC-SP, mestre em Direito pela UFSC, especialista em Teoria e Análise Econômica pela Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul-SC e em Direito Penal Econômico Europeu, pela Universidade de Coimbra/IBCCRIM. É conselheira federal da OAB (2019-2021), vice-presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada e vice-presidente da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas. Coordena a pós-Graduação Direito das Mulheres: teoria, prática e ação transformadora. Atualmente é integrante do Grupo de Pesquisa de Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade, certificado no CNPq e vinculado à PUC/SP.
Fonte: Educação.sp