PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
PSB no 60º aniversário do suicídio de Vargas Na passagem dos 60 anos do suicídio de Getúlio Vargas, o Partido Socialista Brasileiro registra a importância para o Brasil do construtor do moderno Estado brasileiro. Devemos à sua visão de estadista as bases que possibilitaram a construção do parque industrial brasileiro de nossos dias e a legislação trabalhista contra a qual ainda hoje lutam as forças conservadoras. Os dilemas do capitalismo moderno nos desafiam a avançar nas formas de proteção ao trabalho. O PSB, desde sua fundação, em 1947, assumiu a defesa dos assalariados em geral e destacou-se na defesa das conquistas trabalhistas. Na Constituinte de 1988, nossos representantes defenderam a ampliação do direito de greve e sua efetividade, participação nos lucros das empresas, penalização da demissão desmotivada, jornada de 40 horas, licença paternidade etc. A defesa do trabalho em face do capital. Lutamos por um projeto de País que depende de protagonismo da classe trabalhadora. O encontro dos ideais socialistas com o trabalhismo é a chave para forjar a identidade nacional, rumo a uma sociedade igualitária. E cabe hoje a nós socialistas impedir a destruição das conquistas que vêm do ideário de Vargas e ao mesmo tempo estabelecer a pauta de novas conquistas sociais, atuando contra qualquer tipo de discriminação, contra o trabalho escravo e suas formas análogas, contra o trabalho infantil e juvenil, entre outras questões que envolvem a agenda da justiça social e trabalhista moderna. Antes de sua trágica morte, Eduardo Campos frisou, já em campanha à Presidência da República, que não atuaria para a perda dos direitos sociais dos trabalhadores. Seu compromisso, ao contrário, era com essa pauta. Seu governo estaria comprometido a fazer o Brasil voltar a crescer, única forma de garantir a continuidade dos avanços sociais e econômicos conquistados pela classe trabalhadora. Eduardo frisou que nosso esforço coletivo movia-se na direção do aumento da produtividade em geral, da melhoria da educação e incremento da inovação. Nenhum de nossos problemas será enfrentado se o País não voltar a crescer e ao mesmo tempo assegurar melhores condições de vida aos trabalhadores, universalização do ensino e formação de nossa mão-de-obra. Nosso esforço deve se dar para a criação de riqueza e sua distribuição. É nosso compromisso agir para que o País supere os constrangimentos ao seu desenvolvimento. O Brasil, pela extensão e importância continental, pela potência de sua população, diversidade e riqueza de seus recursos naturais, pelo seu parque industrial, pela pujança seu mercado interno, tem todas as condições necessárias para enfrentar os efeitos da crise que ainda vivemos. Para tanto, é essencial que os trabalhadores jamais renunciem à luta pela soberania nacional, pela reforma agrária, pela defesa da economia nacional, pela superação da pobreza e da concentração de renda. Com a força e a unidade de todos os brasileiros construiremos um país justo e democrático. Assim honraremos o sacrifico de Vargas em 24 de agosto e 1954. ‘Não vamos desistir do Brasil’. Saudações socialistas Brasília, 24 de agosto de 2014. . Roberto Amaral Presidente do Partido Socialista Brasileiro |
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