Filme da diretora francesa Eléonore Pourriat mostra o cotidiano de um homem comum em uma sociedade onde ele é oprimido pelas mulheres pelo simples fato de ser… homem Piadinhas na rua, elogios que não são bem vindos, provocações sexuais, olhares totalmente indiscretos, todas essas características são, infelizmente, comuns ao cotidiano feminino. O filme mostra a mesma situação, mas ao contrário. Um homem deixa o filho na babá e sai dar uma volta de bicicleta. Devido ao calor, abre um botão da camisa, usa bermudas acima do joelho e chinelos de dedo. No sinal vermelho começa a receber provocações de uma mulher, que o faz por se sentir superior, obviamente. Intimidado e humilhado, segue mais rápido a pedalada. Em um beco, várias mulheres começam a provoca-lo. Abusado sexualmente, o homem precisa recorrer a uma delegacia para fazer a denúncia. A delegada e a esposa justificam a violência, “essa camisa aberta, bermudinha”. Apesar de lançado em 2010, só agora, quatro anos depois, é que Maioria Oprimida ganhou visibilidade. A diretora divulgou o material no Youtube e teve mais de 3 milhões de visualizações em apenas uma semana. Eléonore acredita que a luta feminista é mais importante agora e o que o filme pode ter mais impacto porque “os direitos estão em perigo”. Apesar de ter recebido muitas críticas, até mesmo em sua caixa de correio, a diretora afirma que continuará fazendo filmes com a mesa temática. Para ela é uma forma de denunciar esta realidade e fazer as pessoas refletirem a respeito do tema. “Tantas vezes as mulheres são violadas e as pessoas dizem que a culpa é delas, até pessoas próximas”, critica. Assista: |
Fonte: Revista Forum
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