O Ministério da Agricultura fez um balanço positivo da participação brasileira na Conferência Mundial do Clima, a COP 22, realizada no Marrocos, principalmente, por causa da legislação ambiental e dos programas que sustentam a produção agrícola. Todos os avanços na agricultura sustentável do País passaram por iniciativas do Congresso Nacional, que aprovou uma legislação considerada modelo, especialmente, com o advento do Código Florestal e da Cadastro Ambiental Rural.
Na opinião da deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS), o reconhecimento mundial pela agricultura sustentável praticada pelo Brasil vem ao encontro do posicionamento do ministro Blairo Maggi, que fez questão de lembrar que o País deveria ter uma compensação ambiental pelas boas práticas na agricultura e na pecuária, a fim de que o setor produtivo continue a investir em ações que compartilhem o desenvolvimento da atividade agrícola com a preservação do meio ambiente. ”É preciso ficarmos atentos ao futuro da nossa produção e concordo com o ministro de que o país seja recompensado por produzir alimentos e não agredir o meio ambiente”, diz a parlamentar sul-mato-grossense.
O Brasil, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, foi bastante lembrado durante a Conferência. O ministro declarou que “o Brasil se apresenta nesta COP22 muito mais como uma solução para vários problemas que o mundo enfrenta do que propriamente como um problema a ser resolvido pelo agricultor. Temos, que eu diria sem medo nenhum, a agricultura mais sustentável do mundo. As nossas áreas de produção no Brasil têm que ter, no mínimo, 20% de reserva legal. Todos os córregos e rios são protegidos por legislação. Mas, mais que a legislação, são protegidos pela consciência dos produtores, de que nós devemos preservar a flora e a fauna”.
Pantanal– Representante de um dos estados da federação com a maior área preservada do planeta, o Pantanal, a deputada Tereza Cristina explica que a proteção de biomas e a produção integrada com a natureza, como é feita na maior parte das fazendas pantaneiras, têm sido a solução para o futuro. No pantanal, onde a criação de gado está perfeitamente adaptada ao bioma, a região tem sido usada como exemplo de convivência pacifica entre a produção e a sustentabilidade. “Nós temos problemas na região do Alto Paraguai, especialmente, no rio Taquari, mas na maior parte dos municípios da bacia pantaneira, a criação de gado convive há mais de 200 anos com a natureza sem ser preciso destruir a vegetação nativa e, principalmente, sem poluir os rios que formam esse extenso bioma”, acrescenta.
Assessoria de imprensa da deputada Tereza Cristina PSB/MS