por Edgard Júnior, da Rádio ONU. Projeto deve usar a educação para acabar com o problema; questão da mulher também deve ser abordada em evento em fevereiro. A embaixadora da missão diplomática brasileira, em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, disse que o Brasil, junto com outros países, trabalha numa resolução para combater o racismo. O Brasil volta ao Conselho dos Direitos Humanos depois de um ano e meio de ausência. O país foi eleito no ano passado para um mandato de dois anos. Resolução Em entrevista à Rádio ONU, da Suíça, Azevêdo falou sobre o projeto que marca o início da década dos afrodescendentes. “Estamos, agora, trabalhando com um grupo de países para promover uma resolução para a sessão de março. É uma resolução voltada para o combate ao racismo pela via da educação. Nós acreditamos que educar as crianças e um currículo escolar que conte a história, que mostre a questão do racismo, vai educar e vai combater essa prática.” A embaixadora comentou que o Brasil pensa também numa atividade em relação ao gênero. Segundo ela, as mulheres ocupam vários cargos de chefia de missões diplomáticas em Genebra e é necessário mostrar isso como exemplo. Azevedo afirmou que a questão da mulher é, geralmente, levada ao Conselho de Direitos Humanos pela via negativa. Ela é vítima de tráfico humano, violência, e da questão sexual. Inspiração “Nós também nos demos conta que podemos mostrar a mulher como uma mulher empoderada, uma mulher que pode inspirar outras mulheres a ter oportunidades, outras mulheres e outros governo a trabalharem com legislações que abram oportunidades para as mulheres.” A embaixadora disse que no dia 26 de fevereiro, artistas, empresárias, parlamentares e ministras de Estado vão participar de um evento especial na ONU, em Genebra. Segundo Azevedo, a ideia é mostrar mulheres que se destacaram em diversos setores da sociedade e vão contar um pouco da sua história e inspirar outras. * Publicado originalmente no site Rádio ONU. |
Fonte: Envolverde
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