As ruas do centro da cidade foram tomadas por mais de dez mil pessoas locais e vindas dos quatro cantos do país, segundo dados da brigada da polícia Militar do estado. A marcha representa a garra e a vontade de uma sociedade civil pronta e apta a discutir os mais variados temas que são o reflexo das demandas dos respectivos estados. As companheiras do movimento de mulheres socialistas do PSB, de bandeiras em punho, participaram da marcha sob o calor intenso e sol escaldante do Rio Grande do Sul. “A caminhada foi longa, mas para a nossa causa nobre em defesa do empoderamento da mulher, o movimento é o que importa”, disse Dora Pires, secretária nacional de mulheres. Desde a concentração, no Largo Glênio Peres até o Anfiteatro Pôr-do-Sol, os participantes, dos mais variados movimentos sociais, clamavam e defendiam ideais contra os desequilíbrios latentes provocados pela Crise Capitalista e a Justiça Social e Ambiental, tema do FST 2012. A intensidade das vozes foi marcante. A sociedade civil estava presente e disseminando conceitos de defesa por uma sociedade mais justa e mais igualitária, assim como a defesa de uma vida mais saudável e mais consciente. Movimentos pela não incineração do lixo, pela defesa de melhores condições de acessibilidade, pelo maior consumo de comida saudável, pela consciência de uma balada segura, pela luta do Green Peace, pelo fim da homofobia, e centenas de outros, que junto ao movimentos de mulheres socialistas, traduzem a diversidade do que serão os debates do FST 2012. |
Virgínia Ciarlini – Assessoria de comunicação da SNM
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