A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça e quarta (16 e 17), o XIII Seminário LGBT com o lema: “O próximo pode ser você”. A iniciativa é das Comissões de Cultura, Direitos Humanos e Minorias e de Legislação Participativa. Durante sua participação no Seminário, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) incentivou a participação política para promover mudanças na sociedade e no parlamento.
A socialista citou como exemplo o ocorrido no Amapá, onde o PSB realizou conferências LGBT e decidiu indicar candidatos do segmento para concorrer às vagas em todas as Câmaras municipais. Janete repudiou a cultura do ódio, exclusão e extermínio dos segmentos minoritários, como são os indígenas, jovens negros e LGBTs, propagada por setores fundamentalistas e das maiorias políticas e econômicas. O Seminário priorizou o debate sobre os preconceitos e a intolerância com as diferenças. Quanto menos iniciativas forem tomadas para aplacar a disseminação de preconceitos e intolerância, mais cresce a possibilidade de que qualquer pessoa possa ser alvo de ataques de ódio, e não apenas a população LGBT ou segmentos historicamente marginalizados e oprimidos. Para os participantes, o Legislativo federal é fechado para temas como a diversidade e pluralidade presentes na sociedade brasileira. Outro ponto destacado pelos participantes do evento é a necessidade de resistência a projetos de lei como o Estatuto da Família e o Escola Sem Partido, que ao excluírem o debate em torno da identidade de gênero, do respeito à orientação sexual e ao vetarem a manifestação crítica, incentivam ou mesmo ajudam a proliferar o discurso de ódio e de desrespeito às diferenças. A deputada Janete defende que o debate sobre estas questões e a implantação de políticas de inclusão estejam presentes nos legislativos e executivos municipais como forma de tornar mais inclusiva e tolerante a sociedade brasileira. O Seminário também debateu a proliferação de discursos, crimes de ódio e campanhas difamatórias nas redes, como o “bullying” e o “porn revenge”, crime em que a vítima tem sua intimidade exposta por um parceiro ou parceira; e iniciativas de propostas para diminuir a intolerância e construir pactos de cidadania, minimizando a cultura do ódio que se instala na sociedade brasileira. |
|||
Assessoria da deputada Janete Capiberibe PSB/AP
|