Nesta quarta-feira (28) comemora-se o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher. Dezenas de organizações e redes internacionais aproveitarão para fortalecer a campanha pela inclusão da temática dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres na Agenda de Desenvolvimento da ONU Pós-2015, quando será reformulado o plano das Nações Unidas para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). Os ODMs estão em fase de avaliação e o plano pós-2015 será traçado na 48ª sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (CPD/ONU). Instituída em 1984, no 4º Encontro Internacional pela Saúde da Mulher, realizado na Holanda, e incorporada ao calendário feminista latino-americano a partir do 5º Encontro, na Costa Rica, a data é um momento de reflexão e ação em defesa de políticas públicas para preservação da saúde feminina, para além da abordagem da redução da mortalidade materna. O acesso universal a métodos contraceptivos, a legalização do aborto, educação sexual abrangente para os jovens, respeito à diversidade de gênero, entre outros aspectos relativos à garantia dos direitos humanos femininos (como redução da pobreza e acesso aos espaços de poder) são temas com os quais a campanha quer comprometer os organismos da ONU e governos em todo o mundo. “Falta um comprometimento efetivo dos governos com as nossas necessidades e a garantia dos direitos de todas as mulheres decidirem livremente, em todos os aspectos, sobre nossos corpos, nossa sexualidade e nossa vida, preservadas da discriminação, coerção e violência”, diz Kathy Mulville, diretora-executiva da Rede Global pelos Direitos Reprodutivos das Mulheres. Saiba mais sobre a campanha aqui e assista aqui ao vídeo (em inglês). |
Fonte: Agência Patrícia Galvão
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