A primeira-dama e socióloga, Janja da Silva, participa de evento da ONU voltado às mulheres; a ministra Cida Gonçalves também faz parte da comitiva
A primeira-dama, Janja da Silva, criticou nesta segunda-feira (11) o fato de mais homens discursarem durante evento da Comissão para Situação da Mulher, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. A socióloga está nos Estados Unidos acompanhando a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e só deve retornar ao Brasil na noite de sexta-feira.
“Abertura da CSW – Comissão para Situação da Mulher. Três homens já falaram, nenhuma mulher. Difícil. Esse é o desafio que enfrentamos. Por mais mulheres nos espaços de decisão e poder!”, escreveu na rede social X (antigo Twitter).
Ao longo das postagens, ele comentou que o número de homens tinha passado para cinco. Pouco mais de uma hora e meia desde o início da conferência, é que a primeira mulher começou a discursar no evento. “Agora sim começou a CSW!!!!”, tuitou Janja.
A ministra Cida Gonçalves também discursou no evento, mas até a publicação desta reportagem a fala dela não tinha sido divulgada.
Agenda de Janja e a ministra das Mulheres
Ao chegar na sede da ONU nesta manhã, a primeira-dama postou um vídeo com Cida Gonçalves para explicar o objetivo da agenda ao longo da semana. “Estamos aqui discutindo pobreza, igualdade, enfrentamento à violência contra as mulheres e os conflitos no mundo, que envolvem as mulheres”, pontuou a ministra. “E vamos discutir muito mulheres nos espaços de decisão e poder. Isso é muito importante”, completou Janja.
Segundo informou a assessoria de imprensa da primeira-dama, Janja deve acompanhar a maioria das agendas da ministra Cida, mas ainda assim terá compromissos próprios na ONU.
À tarde primeira-dama participa do seguinte evento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: Towards gender equal economies: making public finance work for gender equality (Rumo a economias com igualdade de gênero: fazer com que as finanças públicas trabalhem para a igualdade de gênero, em tradução livre).
Fonte: O Tempo