Ministras do governo, a ministra do Supremo Carmen Lúcia e a primeira-dama, Janja da Silva, participaram de lançamento de agenda transversal das mulheres
O governo realizou um evento nesta 2ª feira (4.mar.2024) para lançar uma agenda transversal de mulheres baseada no PPA (Plano Plurianual) 2024-2027. Segundo o documento, no Orçamento de 2024 há R$ 14,1 bilhões em projetos para as mulheres.
Participaram da cerimônia, que foi realizada na sede do Banco do Brasil, em Brasília, as ministras do governo Lula, a presidente do BB, Taciana Medeiros, a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia e a primeira-dama, Janja da Silva.
“É, portanto, a 1ª vez que a pauta de mulheres consta como agenda transversal no PPA. Ela também aparece como agenda transversal no Orçamento de 2024: são R$ 14,1 bilhões previstos como dotação inicial na LOA deste ano, dos quais R$ 423 milhões são gastos exclusivos e R$ 13,7 bilhões são não exclusivos”, escreveu o governo.
Janja foi a penúltima a discursar, elogiou as ministras e Carmen Lúcia, e disse que levaria a agenda lançada para a mesa de cabeceira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela afirmou que, apesar de ser o presidente, Lula ainda tem muito a ser ensinado pelas mulher.
“Esse mês de março a gente tem muita coisa para conversar, vou colocar essa agenda na cabeceira do meu marido, porque depois das 18h não é mais presidente, é marido”, afirmou. Antes do discurso de Janja, os presentes cantaram juntos “Maria, Maria”, de Milton Nascimento. A letra da canção foi projetada no auditório.
Assista (1min12):
O relatório lançado tem metas que o governo deve cumprir até 2027 relacionadas às mulheres:
- reduzir em 16% o número de mortes violentas de mulheres nas residências;
- reduzir em 10% a disparidade da renda média do trabalho entre homens e mulheres;
- reduzir em 55% a mortalidade materna.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou, entretanto, que não há punição caso o governo não cumpra as metas estabelecidas. Ela disse, porém, que com a divulgação das metas, a opinião pública e os órgãos de transparência podem cobrar mais efetivamente o cumprimento delas pelo governo.
Fonte: Poder 360