Advogada implantou cotas raciais, viveu loucura e hoje vê maior revolução cultural
Dora Lúcia de Lima Bertulio, 75, foi uma das poucas estudantes negras da UFPR (Universidade Federal do Paraná) no fim da década de 1960. Ela entrou no curso de direito em 1968, ano do AI-5, o ato institucional que aprofundou a repressão do regime militar no Brasil. “A questão racial ficou muito perdida naquele contexto da…